Capa Mole & Companhia
Leio desde que me lembro de mim como gente. E comecei a escrever em blogues há mais de 11 anos. Porque não juntar estes dois amores num único espaço? Aqui, só cabe aquilo que gosto... conheçam as minhas escolhas!
domingo, 22 de junho de 2025
Lido: O meu nome é Lucy Barton, de Elisabeth Strout
quarta-feira, 18 de junho de 2025
Outras leituras em curso
Lembram-se do famigerado dia do apagão? Pois bem, depois de ter panicado um bocadinho quando não estava a conseguir falar com o Henrique, e depois desse momento ter passado, o patrão mandou o pessoal mais cedo para casa.
Como bem mandada que sou, vim. E como o dia estava bom, e não havia muito mais que fazer, estive na varanda a tentar ler um pouco. Decidi-me por um dos livros que comprei na Feira do Livro de Lisboa no ano passado.
Comecei a lê-lo e passado o apagão, não lhe voltei a pegar. Erro crasso. Este é um daqueles livros que ou bem o lemos de uma vez ou estamos fritos, porque não é um livro linear, e não tem uma história com os "normais" princípio, meio e fim. Há uns dias tentei retomar a leitura e percebi que não há volta a dar: terei de o recomeçar...
Depois, tentarei dar um update dos meus intentos (porque de boas intenções está o Inferno a abarrotar!)...
domingo, 15 de junho de 2025
Feira do Livro de Lisboa
Todos os anos, ir à Feira do Livro de Lisboa é uma perdição. Uma pessoa vai, e volta com um ligeiro rombo na carteira.
Ao contrário do ano passado que não vim particularmente entusiasmada, este ano, de entre os livros que queria, vi quais eram Livro do Dia e consegui trazer 4 que me estão a deixar em pulgas...
Em primeiro lugar, finalmente ganhei coragem para o Filho da Mãe do Hugo Gonçalves. Dos quatro, este é aquele que me orgulho mais em ter comprado. E creio que deva ser por aí que irei começar...
quinta-feira, 12 de junho de 2025
Trilogia Arco de um Ceifador, de Neal Shusterman
segunda-feira, 9 de junho de 2025
Am I back?
sábado, 1 de fevereiro de 2025
Silo, de Hugh Howey
quarta-feira, 29 de janeiro de 2025
Shuggie Bain, de Douglas Stuart
domingo, 26 de janeiro de 2025
Crimes de Inverno, de Agatha Christie
sábado, 14 de dezembro de 2024
Na Cabeça de Sherlock Holmes, de Cyril Lieron e Benoit Dahan
Era impossível ler um livro mais bonito e imersivo do que este "Na Cabeça de Sherlock Holmes".
Este livro foi comprado no Amadora BD, no mês de outubro. Quando terminei "A Floresta Sombria" de Liu Cixin não me estava a apetecer lançar-me de cabeça em outro livro grande e complexo. Decidi que iria usar uma BD como "limpa palato".
A história é simples: na Londres de 1890, é encontrado, na rua, um homem. Estava vestido apenas com pijama, magoado, sem memória... Com as horas a passarem, ele conseguiu dizer que era conhecido do Dr. Watson.
Mais uma vez, encontramos um Sherlock Holmes aborrecido, sem ter nenhum mistério a que se dedicar... Nisto, batem à porta e é a polícia que traz consigo o misterioso homem, na esperança que Watson os ajude a identificá-lo. Trata-se, na verdade de Herbert Fowler, um médico que exerce no antigo consultório de Watson.
A aparência de Fowler e as circunstâncias que rodeiam este surgimento despertam Holmes do torpor em que se encontrava.
A narrativa envolve circo, artes performativas, a guerra contra o ópio, China vs Grã Bretanha. E claro a presença dos incontornáveis Mycroft e Lestrade.
Além da história ser uma verdadeira homenagem a Conan Doyle (a história não é um original do autor, mas !), a arte é perfeita. Os pormenores são perfeitos. A forma como o leitor é puxado a ter um papel ativo na resolução do mistério é perfeita. As cores usadas são perfeitas.
Não posso falar muito para não estragar a surpresa que é ler este livro, mas cada página traz um elemento capaz de nos deixar boquiaberto.
Não posso deixar de destacar a capa maravilhosa. Temos o contorno do rosto de Holmes, em recorte, e o desenho de baixo é uma representação daquilo que será o cérebro do mais afamado detetive britânico.
quinta-feira, 12 de dezembro de 2024
A Floresta Sombria, de Liu Cixin
Já tinha lido o primeiro volume há bué bué de tempo e o entusiasmo por esta trilogia voltou com a série da Netflix. Aqui a menina, armada em Chica, achou que conseguia acompanhar o volume 2 com base na série. Erro crasso.
Sim, meu amigos, também cometo erros. Eu sei, um choque! Acontece que reli (na diagonal!) o volume 1 antes de me lançar ao 2. No final do ano, não posso esquecer de acrescentar esta releitura, que não contabilizei no GoodReads Reading Challenge.
O planeta Terra foi ameaçado de invasão por uma raça alienígena do planeta Trisolaris, que já arrancou em força na nossa direção. Irá chegar em cerca de 400 anos. Os humanos unem esforços para elaborar um plano para conseguir eliminar a frota alienígena, preferencialmente, antes dela chegar à Terra. Quatro séculos parecem muito tempo, mas estamos em guerra.
Foi assim lançado o Projeto Clausura em que os 4 melhores pensadores/estrategas do Mundo vão trabalhar nesse plano para atingir os nossos inimigos. Luo Ji, um perfeitamente desconhecido astrónomo, é um dos escolhidos, mas são várias as dificuldades com que os Enclausurados se deparam. Luo Ji, em especial, tendo em conta que é o principal visado das várias tentativas de homicídio por parte de Trisolaris, e dos seus colaboradores.
Este livro, à semelhança do primeiro, não é simples de ler por uma razão: trata-se de ficção científica em todo o seu esplendor. Em cada página são lançados conceitos e ideias muito específicos, explicações científicas que embora tenhamos acesso à sua clarificação não ficam especialmente... claros...!
Contudo, se ultrapassarmos o facto de não sermos cientistas de topo, e nos focarmos na narrativa principal, temos aqui um livro absurdo de bom. Liu Cixin criou uma ideia que já vimos em vários filmes, mas aqui, não temos o herói que salva o dia com um lança-chamas numa mão, um cigarro no canto da boca e a outra mão na cintura da heroína bonitona. Temos protagonistas que hibernam por 200 anos (sim, de repente, avançamos 2 séculos) e acordam numa sociedade altamente avançada, onde temos frotas espaciais (3, aliás!) e um desenvolvimento tecnológico impensável. Temos protagonistas com dúvidas, que entram em missões suicidas, que enfrentam a desconfiança e o ódio da comunidade que estão a servir.
É uma trilogia para se ler. Com calma, mas sem interrupções. Levar tudo a eito, como se diz.