Comprei o livro "Alex" (2011) de Pierre Lemaître, na Bertrand por um preço ridículo. Atenção, senhores da Bertrand... "ridículo" no bom sentido. Por ser um livro "antigo", estava por 10 euros (na Wook, está, por exemplo a 14,94€), e como tinha dinheiro no cartão de cliente, ficou-me por oito euros e uns trocados.
Já tinha ouvido falar deste autor - aliás, já tinha descarregado o primeiro livro dele, "Irène", para o tablet, mas ainda não tinha encontrado tempo para me debruçar sobre ele - por isso, pensei que seria um bom investimento.
E foi. "Alex" é daqueles livros que nos prende desde o início.
Temos Alex, uma belíssima mulher, de quem se conhece muito pouco. É raptada, por um homem misterioso que a espanca violentamente, e a tranca numa espécie de gaiola, num local, aparentemente, deserto e abandonado. O homem pouco fala, e apenas lhe dá água e biscoitos de cão para comer.
Numa das poucas falas deste homem, ele diz-lhe, claramente, que ela está ali para morrer. Com uma determinação imensa, Alex elabora um plano para fugir daquele cativeiro.
Por outro lado, temos um policial, o comandante Camille Verhœven a quem é entregue o caso. Com pouquíssimas pistas, consegue encontrar o lugar para onde foi levada Alex, só que ela já não está lá.
E é aí que tudo começa. Começam a aparecer diversos mortos, com o mesmo "modus operandi": golpeados na cabeça, e forçados a beber ácido, indicando que o assassino será o mesmo. Mas... o que será que estas pessoas têm em comum?
"Um thriller gelado que joga com os códigos da loucura assassina, um mecanismo diabólico e imprevisível, onde nos encontramos com o enorme talento de Pierre Lemaître. Alex foi um dos romances finalistas do Grand Prix de la littérature policière 2011", segundo se lê na capa do livro.
Aconselhadíssimo. Mas se tiverem o estômago fraquito, não se metam nisto... não é um livro para meninos!
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