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segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

Thrillers "aos pontapés"!

A minha "cena" são os policiais, os thrillers, os suspenses de tirar a respiração... razão pela qual, cerca de 99% dos livros que leio pertencem a este género. Não será de espantar a lista de livros que li nas últimas semanas. 
Outro aspecto interessante é o domínio dos autores nórdicos. Se as presenças de A Rapariga Apanhada na Teia de Aranha - dado o meu fascínio pelos primeiros três livros de Stieg Larsson - e de mais um livro de Camilla Läckberg, não são de espantar, vejam Hans Koppel que tem um livro brilhante, doentio e perfeitamente horripilante de tão bom! (nesta lista, só Daniel Silva destoa!).



Não voltarás, Hans Koppel (2014)
Mike Zetterberg vive com a esposa Ylva e a filha do casal numa pequena cidade praiana na Suécia. Uma noite, Ylva não volta para casa depois do trabalho. Mike acredita que ela só foi tomar um drinque com as amigas, mas, quando ela não aparece na manhã seguinte, ele começa a se preocupar. Enquanto Mike lida com as suspeitas da polícia e com o próprio desespero, ele nem desconfia de que sua esposa está viva e a apenas alguns passos de casa, presa num porão do outro lado da rua, atraída para uma trama horripilante de punição e vingança. Uma câmera de vigilância lhe permite ver sua família pela tela da TV. Eles não podem vê-la — e certamente não podem escutar seus gritos desesperados de socorro...

A rapariga inglesa, Daniel Silva (2013)
A jovem estrela em ascensão no partido britânico no poder, Madeline Hart, é amante em segredo do primeiro-ministro do seu país. Mas os seus raptores descobriram o segredo e raptaram-na para obter um vultuoso resgate.
Temeroso de um escândalo que lhe destrua a carreira, o PM decide não envolver a polícia britânica, o que corresponde a uma decisão arriscada, e porque tem um prazo curto - Tens sete dias, ou a rapariga morre - pede através de um dirigente dos seus serviços secretos a ajuda do também agente dos serviços secretos israelitas Gabriel Allon que combina a actividade de espionagem com a de restaurador de arte.
Com o prazo a esfumar-se rapidamente, Allon tenta desesperadamente resgatar Madeleine. A sua missão leva-o ao mundo criminoso de Marselha, a um vale isolado nas montanhas da Provença, depois aos bastidores do poder londrino e, finalmente, a um momento culminante em Moscovo, cidade de muitos perigos, onde se se revelam os verdadeiros motivos por detrás do desaparecimento de A Rapariga Inglesa.

A Rapariga Apanhada na Teia de Aranha, David Lagercrantz (2015)
Um dos livros que mais expectativa me criava. David Lagercrantz foi convidado pelos herdeiros de Stieg Larsson para dar continuidade à vida e obra de Lisbeth Salander e de Mikael Blomkvist. Aliás, a expectativa era extensível a todos os fãs da saga original. Assim, um bocadinho à semelhança dos admiradores de Star Wars... 
A revista Millenium está a atravessar uma crise, e Mikael precisa (urgentemente!) de um furo, apesar do seu entusiasmo e motivação já não serem os mesmos. Recebe uma dica que lhe poderá dar qualquer coisa. Até que recebe uma chamada telefónica a meio da noite. Daí desenrola-se a trama, em que uma criança autista é perseguida, e quase morta. Lisbeth e Mikael voltam a unir esforços. 

Ave de Mau Agoiro, Camilla Läckberg (2011)
A população de Tanumshede (Suécia) está em polvorosa. Um reality show começa a ser filmado e os adolescentes estão excitados com a presença de seus ídolos em um lugar normalmente pouco agitado, sem muitos acontecimentos. Enquanto isso, Patrik Hedstrom tenta entender o que o incomoda em um aparente acidente de carro. Algo na cena da batida não lhe sai da cabeça, uma incongruência que o leva a investigar um pouco mais a fundo.
O enredo toma ritmo a partir da segunda morte, dessa vez, relacionada ao elenco do reality show. A tensão é palpável e a investigação toma todo o tempo disponível do protagonista a ponto de tornar-se uma obsessão compreensível. Com dois casos importantes em mãos, sua mente não consegue descansar até resolvê-los.

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