Juliette é atriz numa companhia de teatro itinerante. Além de nova e bonita, Juliette lê o futuro nas cartas. Durante o tempo em que está no teatro, inicia uma relação com Guy LeMerle, o dono da companhia, que tanto tem de carismático como de malvado.
Numa altura em que se vê "com a corda na gargante" (não literalmente), abandona aquela vida e consegue acolhimento numa abadia. Os anos vão passando e Juliette habitua-se à vida no convento... sempre na companhia da sua filha, Fleur.
A abadessa que a acolheu acaba por falecer, e uma nova responsável é nomeada. Mas não passa de uma criança, filha de uma família poderosa. A nova abadessa, com apenas 11 anos, vem acompanhada do seu confessor que é nada mais que LeMerle. A vida tranquila de Juliette está francamente ameaçada.
A escrita de Joanne Harris é ligeira, fluída e que é divertido ler. Este livro, por seu turno, foca-se muito no fanatismo religioso e na perseguição às bruxas, que caracterizaram o período após o assassinato de Henrique IV, rei de França, tempo da ação da nossa narrativa. A nova Madre Superiora, Isabelle, é apenas um joguete nas mãos de diversos interesses. Educada para ser santa, Isabelle é de um fervor cego e impõe restrições que vão ao limite até do bem-estar das Irmãs.
Talvez, mais do que da história, gostei da descrição da História - se é que me faço entender. Fascinou-me todo o enquadramento histórico e creio que esse será um dos pontos fortes do livro. A narrativa também é engraçada, mas ainda assim, gostei mais de "Chocolate".
Leio desde que me lembro de mim como gente. E comecei a escrever em blogues há mais de 11 anos. Porque não juntar estes dois amores num único espaço? Aqui, só cabe aquilo que gosto... conheçam as minhas escolhas!
segunda-feira, 7 de fevereiro de 2022
Lido: Na corda bamba, de Joanne Harris
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