Desta vez, trouxe da Biblioteca Municipal de Sintra "O Irmão Alemão". Desconhecia totalmente a história principal e fiquei agradavelmente surpreendida ao saber que, este romance, é uma mistura de elementos autobiográficos e fictícios.
Chico Buarque teve, realmente, um meio-irmão alemão, depois de uma temporada que o pai passou na Alemanha, antes de conhecer aquela que viria a ser a mãe de Chico Buarque.
A trama passa-se, na sua grande maioria, durante a juventude do narrador, nos tempos da ditadura militar no Brasil. O pai, Sergio Hollander, é um intelectual e crítico literário que passa os seus dias a ler. Um dia, o nosso narrador encontra uma carta, assinada por uma mulher, onde fala do filho de ambos, Sergio (como o pai).
A trama passa-se, na sua grande maioria, durante a juventude do narrador, nos tempos da ditadura militar no Brasil. O pai, Sergio Hollander, é um intelectual e crítico literário que passa os seus dias a ler. Um dia, o nosso narrador encontra uma carta, assinada por uma mulher, onde fala do filho de ambos, Sergio (como o pai).
Inicia então uma busca incansável para saber o paradeiro deste irmão.
A escrita de Buarque é uma conversa com o leitor. O tom coloquial que, de resto, eu já tinha elogiado, no "Essa Gente", é constante. Sabemos sempre, exatamente, quais são as linhas de pensamento do narrador, quais são os seus sentimentos... nada deixa margem para dúvidas e deixamo-nos, como ele, embrenhar nesta história com várias décadas, para saber quem era este Sergio que viveu longe do pai...
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