Querem um conselho (gratuito) de amiga?! Leiam 'O Fantasma de Canterville', de Oscar Wilde. É um conto pequenito, mas de chorar a rir.
Sir Simon Canterville, um nobre inglês, está morto há mais de trezentos anos e, em todo esse tempo, aterroriza as gerações de Cantervilles que passam pela mansão da família. A histórica (e assombrada) moradia é comprada por um casal de americanos, os Otis, que, com os seus quatro filhos, aí vão habitar.
Contudo, estará o fantasma habituado aos hábitos americanos?! A resposta é não. Habituado que estava a sentir um gosto especial em horrorizar as pessoas - em casos extremos, provocar-lhes sustos que levem à loucura ou à morte - Sir Simon vê-se subitamente a ser humilhado pelos Otis que, simplesmente, não lhe passam cartão algum, chegando os gémeos Otis a usá-lo como alvo preferencial nas suas brincadeiras.
Apenas Virginia Otis - a jovem filha - é capaz de fazer algo para ajudar Sir Simon Canterville. Um conto de meia dúzia de páginas capaz de arrancar algumas (e boas gargalhadas).
Leio desde que me lembro de mim como gente. E comecei a escrever em blogues há mais de 11 anos. Porque não juntar estes dois amores num único espaço? Aqui, só cabe aquilo que gosto... conheçam as minhas escolhas!
terça-feira, 28 de setembro de 2010
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
A Ilha dos Porcos
Depois de ter, literalmente, devorado "Os Pássaros da Morte", de Mo Hayder, seguiu-se "A Ilha dos Porcos", da mesma autora.
Trata-se de outro livro que testa - até ao limite - a nossa capacidade para aguentar qualquer refeição no estômago. É mais um livro brutal e de uma doentia (no bom sentido) forma de descrição.
Resumo da livraria online, WOOK:
O jornalista Joe Oakes ganha a vida a desmascarar fraudes sobrenaturais. Como céptico que é, acredita que tudo tem uma explicação racional. Porém, quando visita uma reservada comunidade religiosa numa remota ilha escocesa, tudo o que tem como certo é posto em causa.
As questões acumulam-se: porque foi a comunidade acusada de satanismo? O que aconteceu ao seu guia espiritual, o Pastor Malachi Dave? E, mais importante ainda, por que motivo ninguém fala da estranha aparição vista a vaguear nas praias da Ilha dos Porcos?
O confronto, e as consequências sangrentas, é tão catastrófico que obriga Oakes a questionar a natureza do mal, e se pode ou não ser responsável pelo terrível crime prestes a acontecer.
Neste assombroso novo livro, Mo Hayder desafia os leitores a enfrentar os seus medos mais íntimos e a olharem para lá da banalidade que jaz subjacente à normalidade do dia-a-dia.
A Ilha dos Porcos aborda as coisas inomináveis que as pessoas são capazes de fazer umas às outras.
Trata-se de outro livro que testa - até ao limite - a nossa capacidade para aguentar qualquer refeição no estômago. É mais um livro brutal e de uma doentia (no bom sentido) forma de descrição.
Resumo da livraria online, WOOK:
O jornalista Joe Oakes ganha a vida a desmascarar fraudes sobrenaturais. Como céptico que é, acredita que tudo tem uma explicação racional. Porém, quando visita uma reservada comunidade religiosa numa remota ilha escocesa, tudo o que tem como certo é posto em causa.
As questões acumulam-se: porque foi a comunidade acusada de satanismo? O que aconteceu ao seu guia espiritual, o Pastor Malachi Dave? E, mais importante ainda, por que motivo ninguém fala da estranha aparição vista a vaguear nas praias da Ilha dos Porcos?
O confronto, e as consequências sangrentas, é tão catastrófico que obriga Oakes a questionar a natureza do mal, e se pode ou não ser responsável pelo terrível crime prestes a acontecer.
Neste assombroso novo livro, Mo Hayder desafia os leitores a enfrentar os seus medos mais íntimos e a olharem para lá da banalidade que jaz subjacente à normalidade do dia-a-dia.
A Ilha dos Porcos aborda as coisas inomináveis que as pessoas são capazes de fazer umas às outras.
domingo, 19 de setembro de 2010
Os Pássaros da Morte
Estão a ver aquele tipo de livros que à medida que o vão lendo, simplesmente, não querem parar? E que à medida que vão acabando vocês só querem saber o que acontece na última linha? E lêem-no tão depressa que, quando se apercebem, já o estão a fechar? Pois... isso aconteceu-me ontem. Terminei um livro e ontem fui à estante buscar outro. Comecei a lê-lo por volta das 11h00 e seriam 23h00 quando o terminei.
A Mo Hayder foi a culpada. O meu namorado emprestou-me o primeiro livro dela, Os Pássaros da Morte, e simplesmente tive de acabar de o ler de tão... louco que é.
Em Inglaterra, a polícia é alertada para a descoberta de um corpo semi-acimentado. Uma mulher. Talvez prostituta. Quando chega a Investigação Criminal e é necessário levar o corpo para a morgue, surge o inesperado: mais quatro corpos. Durante a autópsia, algo ainda mais inesperado... cada corpo tem dentro de si um pequeno tentilhão.
Caffery, um dos inspectores envolvidos no caso, vê-se numa investigação que a droga, o álcool e a prostituição são práticas recorrentes (Caffery é, além do mais, a personagem principal de mais quatro obras da autora). Um thriller muito louco!!! Recomendo vivamente - às pessoas com estômago forte!
A Mo Hayder foi a culpada. O meu namorado emprestou-me o primeiro livro dela, Os Pássaros da Morte, e simplesmente tive de acabar de o ler de tão... louco que é.
Em Inglaterra, a polícia é alertada para a descoberta de um corpo semi-acimentado. Uma mulher. Talvez prostituta. Quando chega a Investigação Criminal e é necessário levar o corpo para a morgue, surge o inesperado: mais quatro corpos. Durante a autópsia, algo ainda mais inesperado... cada corpo tem dentro de si um pequeno tentilhão.
Caffery, um dos inspectores envolvidos no caso, vê-se numa investigação que a droga, o álcool e a prostituição são práticas recorrentes (Caffery é, além do mais, a personagem principal de mais quatro obras da autora). Um thriller muito louco!!! Recomendo vivamente - às pessoas com estômago forte!
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
A Ilha debaixo do Mar
Depois de alguns inícios, paragens e recomeços, terminei o livro 'A Ilha debaixo do Mar', da autoria de Isabel Allende. A escritora chilena não é das minhas favoritas, se bem que já li muitos livros dela. 'A Ilha debaixo do Mar' foi o último que me veio parar às mãos.
O livro tem como personagem principal a escrava Zarité - ou Teté, como todos a tratam - e a acção passa-se em vários pontos do globo (Haiti, Cuba, França, Inglaterra, Estados Unidos...), nos finais do século XVIII e inícios do século XIX. Contudo esta é uma escrava que se pode considerar 'sortuda', porque nunca conheceu a dureza da vida do campo. Entre a felicidade e momentos de puro terror, Teté luta contra tudo e todos até alcançar a tão ansiada liberdade.
O livro tem como personagem principal a escrava Zarité - ou Teté, como todos a tratam - e a acção passa-se em vários pontos do globo (Haiti, Cuba, França, Inglaterra, Estados Unidos...), nos finais do século XVIII e inícios do século XIX. Contudo esta é uma escrava que se pode considerar 'sortuda', porque nunca conheceu a dureza da vida do campo. Entre a felicidade e momentos de puro terror, Teté luta contra tudo e todos até alcançar a tão ansiada liberdade.
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
domingo, 5 de setembro de 2010
Desfigurada
Há umas semanas, vi, em cima da mesa-de-cabeceira da minha mãe, uma das suas mais recentes aquisições: Desfigurada, de Rania al-Baz, uma activista contra a violência contra as mulheres.
Este livro - que li num dia e meio - conta a sua história enquanto mulher na Arábia Saudita. Rania al-Baz conta em não sei quantas páginas aquilo que passou em dois casamentos: a frieza do primeiro marido, a humilhação de um divórcio e a violência que sofreu com o homem que escolheu para segundo marido.
Violento e ciumento do sucesso que Rania alcançava enquanto jornalista, o marido espancou-a de tal forma que a deixou quase morta e abandonou-a à entrada do Hospital, onde foi encontrada. Praticamente irreconhecível. Não fosse ser uma figura conhecida através da televisão, Rania seria mais uma a acrescentar à lista de mulheres mortas pelos maridos.
Este livro - Desfigurada - está na linha do 'Queimada Viva', que li há uns anos.
Este livro - que li num dia e meio - conta a sua história enquanto mulher na Arábia Saudita. Rania al-Baz conta em não sei quantas páginas aquilo que passou em dois casamentos: a frieza do primeiro marido, a humilhação de um divórcio e a violência que sofreu com o homem que escolheu para segundo marido.
Violento e ciumento do sucesso que Rania alcançava enquanto jornalista, o marido espancou-a de tal forma que a deixou quase morta e abandonou-a à entrada do Hospital, onde foi encontrada. Praticamente irreconhecível. Não fosse ser uma figura conhecida através da televisão, Rania seria mais uma a acrescentar à lista de mulheres mortas pelos maridos.
Este livro - Desfigurada - está na linha do 'Queimada Viva', que li há uns anos.
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
O Homem do Colorado
Decidi fazer uma pausa nos meus livros e reler uma coisa mais 'velhinha'. Falo de 'O Homem do Colorado' de Stephen King. À primeira vista, este nem parece um dos livros de King. Não há seres estranhos ou 'coisas' sobrenaturais. É um livro 'clean', mas que nem por isso deixa de ser interessante.
Dois velhos jornalistas descrevem à sua estagiária algo passado há muitos anos: o mistério sobre o aparecimento de um corpo na costa do Maine. Nada no corpo do homem permite identificá-lo, mas a persistência dos dois jornalistas - na altura ainda novos - e de um jovem estudante de medicina forense vai abrir outras portas. Quem é afinal 'O Homem do Colorado'??
É a segunda vez que o leio e acho que vale a pena. É um livro pequenino e que se lê quase de uma assentada.
Um aparte: lamento, mas não encontrei nenhuma imagem da capa do livro. Só encontrei algumas do livro original 'The Colorado Kid'. A minha edição data de 2005 e é do Círculo de Leitores.
Dois velhos jornalistas descrevem à sua estagiária algo passado há muitos anos: o mistério sobre o aparecimento de um corpo na costa do Maine. Nada no corpo do homem permite identificá-lo, mas a persistência dos dois jornalistas - na altura ainda novos - e de um jovem estudante de medicina forense vai abrir outras portas. Quem é afinal 'O Homem do Colorado'??
É a segunda vez que o leio e acho que vale a pena. É um livro pequenino e que se lê quase de uma assentada.
Um aparte: lamento, mas não encontrei nenhuma imagem da capa do livro. Só encontrei algumas do livro original 'The Colorado Kid'. A minha edição data de 2005 e é do Círculo de Leitores.
quarta-feira, 1 de setembro de 2010
Mataram o Sidónio! ou Descubra como nasceu o CSI português
Acabei de ler, durante os meus primeiros dias de férias, o último livro de Francisco Moita Flores, 'Mataram o Sidónio!' e gostei. Gostei porquê? Simples, respondo eu. Tem duas coisas que gosto: enquadramento histórico e contornos 'à la CSI' português.
'Mataram o Sidónio!' passa-se durante a 1.ª República e começa com o assassinato de Sidónio Pais, ao mesmo tempo que Lisboa está a braços com uma epidemia do vírus 'influenza' (H1N1 - gripe A... diz-vos alguma coisa?). E o espaço que vai ser o Instituto Nacional de Medicina Legal está à pinha tal é a quantidade de cadáveres.
O corpo do Presidente é embalsamado, mas algo não está bem. E Asdrúbal d' Aguiar sente-o. Até ao dia em que chega uma ordem superior para ser feita uma autópsia a Sidónio Pais - que não havia sido feita anteriormente.
E mais não digo. O livro é muito interessante e tem momentos muito engraçados, especialmente com a figura de Manuel Moreira Júnior, o médico que faz o embalsamento de Sidónio. Ahhhh... o livro também descreve um suposto encontro do médico Asdrúbal d'Aguiar e de Fernando Pessoa no 'Martinho da Arcada'. É, portanto, um livro cheio de 'pessoas' que nos são familiares.
Leiam.
'Mataram o Sidónio!' passa-se durante a 1.ª República e começa com o assassinato de Sidónio Pais, ao mesmo tempo que Lisboa está a braços com uma epidemia do vírus 'influenza' (H1N1 - gripe A... diz-vos alguma coisa?). E o espaço que vai ser o Instituto Nacional de Medicina Legal está à pinha tal é a quantidade de cadáveres.
O corpo do Presidente é embalsamado, mas algo não está bem. E Asdrúbal d' Aguiar sente-o. Até ao dia em que chega uma ordem superior para ser feita uma autópsia a Sidónio Pais - que não havia sido feita anteriormente.
E mais não digo. O livro é muito interessante e tem momentos muito engraçados, especialmente com a figura de Manuel Moreira Júnior, o médico que faz o embalsamento de Sidónio. Ahhhh... o livro também descreve um suposto encontro do médico Asdrúbal d'Aguiar e de Fernando Pessoa no 'Martinho da Arcada'. É, portanto, um livro cheio de 'pessoas' que nos são familiares.
Leiam.
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