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sábado, 29 de maio de 2021

Lido: Corte de Espinhos e Rosas, de Sarah J. Maas

Há séculos que ando a ouvir falar de ACOTAR (A Court of Thorns and Roses), da autora norte-americana Sarah J. Maas ("mãe" da saga Trono de Vidro, editada em Portugal pela Marcador). E, no âmbito, da maratona Estações Literárias - para a categoria "livro recomendados" - decidi  ler ACOTAR (vou referir-me ao livro, ao longo do texto, através das siglas do título original em inglês, apenas para simplificar). 

Temos então uma jovem, Feyre, que vive com duas irmãs e o pai, numa cabana decrépita no meio de uma floresta. Pelo que nos é dado a conhecer, em tempos, esta família teve dinheiro e reputação, mas, por algum motivo, perdeu todos os seus bens. 

Feyre é a principal providenciadora da família. É ela quem caça e trata de tudo para que irmãs e pai estejam minimamente confortáveis, apesar dos laços entre eles não serem dos mais estreitos. 

Ao longo das primeiras páginas, apercebemo-nos também que existe algo mais: que estas pessoas convivem de perto com seres místicos. 

Um dia, Feyre caça um lobo. Uma criatura enorme que providenciará carne, e Feyre pretende vender a pele do animal. Mas, nem tudo é o que parece e o lobo era, afinal de contas, um destes seres místicos - um feérico. Pouco tempo depois, uma criatura monstruosa invade a cabana e exige que Feyre repare a morte: ou com a sua própria vida ou indo para Prythian, território dos feéricos. 

Tamlin é o Grão-Senhor da Corte da Primavera e a criatura monstuosa que leva Feyre é ele mesmo, transformado. Inicialmente, a relação de Feyre e Tamlin é fria e distante, mas com o passar do tempo, os dois acabam por se ir aproximando. 

Nesse tempo, Feyre tem conhecimento de uma praga que tem vindo a afetar gravemente o território feérico. A Corte de Tamlin é obrigada a usar umas máscaras, devido ao facto de ter estado a decorrer uma festa quando a praga caiu sobre eles. 

Mas, há muito mais que isto, e Feyre acaba por descobrir que é uma peça fundamental para que tudo volte ao normal. 

ACOTAR é um bom livro de fantasia, Young Adult, e engraçado de ser ler. Não é uma obra de arte, mas lê-se muito bem, e rapidamente. Houve alguns momentos mais lentos, ou momentos que eu cortaria, mas tem um conjunto de personagens muito cativantes. O mundo criado por Maas é, igualmente, interessante - e nota-se que a autora "bebeu" inspiração nas lendas britânicas e irlandesas. 

É, definitivamente, uma saga a seguir. E esperar que seja trazida para Portugal, para que outras pessoas possam aceder a ela. 

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