Mais um livro impressionante assinado pelo escritor colombiano. Desta feita, trata-se do relato de Luis Alejandro Velasco, marinheiro no contratropedeiro Caldas que naufragou em 28 de Fevereiro de 1955.
De acordo com a "História desta história", este é o relato mais fiel do que foi o naufrágio - contado à revelia da Marinha colombiana - e do que Luis Alejandro Velasco passou nos dez seguintes, a tentar sobreviver no mar, numa balsa, sem comer nem beber.
Depois de chegar a terra, Luis Alejandro Velasco é "sequestrado" pelas Forças Armadas de forma a que não se soubesse que o naufrágio se devia a uma série de faltas gravíssimas (tal como o transporte ilícito de mercadorias), que não permitiram que o navio fosse bem manobrado.
Sete homens morreram no naufrágio e apenas Luis Alejandro Velasco sobreviveu. A verdadeira história foi publicada em 1970, em 14 dias consecutivos e assinada pela mão de GGM.
É um relato cru, sempre na 1.ª pessoa, e sem "xaropadas" romanceadas. É a história de alguém que lutou duramente para sobreviver.
Leio desde que me lembro de mim como gente. E comecei a escrever em blogues há mais de 11 anos. Porque não juntar estes dois amores num único espaço? Aqui, só cabe aquilo que gosto... conheçam as minhas escolhas!
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terça-feira, 28 de junho de 2011
sábado, 25 de junho de 2011
Raptada na noite, de Patricia MacDonald
Tenho por hábito nunca ler só um livro de cada vez; às vezes, dou por mima ler três (ou quatro) livros em simultâneo. Parece esquizofrénico. Confesso que é, mas não consigo ser de outra forma.
Por exemplo: recomecei há algum tempo a ler "As Brumas de Avalon" e ainda não terminei o 3.º, porque entretanto foram-se metendo outros pelo meio e a mala não consegue transportar muitos livros em simultâneo.
Um dos livros que esteve na minha mesa-de-cabeceira até há pouquíssimo tempo foi "Raptada na noite", da autora Patricia MacDonald, uma edição do Círculo de Leitores.
Sinopse do livro, no site do Círculo de Leitores:
Tess tem de voltar a Stone Hill, na Nova Inglaterra. Seguiu em frente, é hoje uma mulher independente, forte, uma boa mãe. Mas algo a chama de volta à cidade de infância. Chamam-nas as boas e as más memórias. Há anos atrás, numa divertida saída em família a irmã foi raptada e morta. Só Tess assistiu ao rapto e o seu testemunho foi vital para a condenação de Lazarus Abbot. Agora, quando o passado parecia já sarado, um teste de ADN prova a inocência de Abbot e lança a dúvida: quem matou afinal a sua irmã?
Desta autora, já tinha lido "Casada com um desconhecido", cuja sinopse está aqui: link.
Por exemplo: recomecei há algum tempo a ler "As Brumas de Avalon" e ainda não terminei o 3.º, porque entretanto foram-se metendo outros pelo meio e a mala não consegue transportar muitos livros em simultâneo.
Um dos livros que esteve na minha mesa-de-cabeceira até há pouquíssimo tempo foi "Raptada na noite", da autora Patricia MacDonald, uma edição do Círculo de Leitores.
Sinopse do livro, no site do Círculo de Leitores:
Tess tem de voltar a Stone Hill, na Nova Inglaterra. Seguiu em frente, é hoje uma mulher independente, forte, uma boa mãe. Mas algo a chama de volta à cidade de infância. Chamam-nas as boas e as más memórias. Há anos atrás, numa divertida saída em família a irmã foi raptada e morta. Só Tess assistiu ao rapto e o seu testemunho foi vital para a condenação de Lazarus Abbot. Agora, quando o passado parecia já sarado, um teste de ADN prova a inocência de Abbot e lança a dúvida: quem matou afinal a sua irmã?
Desta autora, já tinha lido "Casada com um desconhecido", cuja sinopse está aqui: link.
sexta-feira, 24 de junho de 2011
Não contes a ninguém, de Karen Rose
Mary Grace sofre no hospital com dores. No meio do sofrimento, ouve a voz do marido Rob. Ele segreda-lhe que, para a próxima vez, a mata.
Caroline tem um segredo; à excepção de Dana e, do seu próprio filho, Tom, ninguém sequer desconfia.
Mary Grace e Caroline são a mesma pessoa. Depois de conseguir fugir a um marido violento, Mary assume uma nova identidade e uma nova vida. E durante 7 anos consegue levar uma vida relativamente normal e calma, sem sobressaltos de maior, até ao dia em que a polícia retira o seu carro do fundo de um rio e Rob consegue descobrir onde estão a mulher e o filho.
Crime, suspense (algum terror também, devo acrescentar) e um romance são alguns dos ingredientes desta história que prende a atenção desde o início e nos faz ficar fãs de Mary Grace / Caroline.
Este deve ser, provavelmente, o 4.º livro desta autora que leio. Agora que acrescentei um mini motor de busca ao blogue, façam o favor de pesquisar as restantes 3 "críticas", bem como a identidade da senhora, espalhados algures no éter do "Capa Mole e Companhia".
Caroline tem um segredo; à excepção de Dana e, do seu próprio filho, Tom, ninguém sequer desconfia.
Mary Grace e Caroline são a mesma pessoa. Depois de conseguir fugir a um marido violento, Mary assume uma nova identidade e uma nova vida. E durante 7 anos consegue levar uma vida relativamente normal e calma, sem sobressaltos de maior, até ao dia em que a polícia retira o seu carro do fundo de um rio e Rob consegue descobrir onde estão a mulher e o filho.
Crime, suspense (algum terror também, devo acrescentar) e um romance são alguns dos ingredientes desta história que prende a atenção desde o início e nos faz ficar fãs de Mary Grace / Caroline.
Este deve ser, provavelmente, o 4.º livro desta autora que leio. Agora que acrescentei um mini motor de busca ao blogue, façam o favor de pesquisar as restantes 3 "críticas", bem como a identidade da senhora, espalhados algures no éter do "Capa Mole e Companhia".
quinta-feira, 23 de junho de 2011
A Aventura de Miguel Littin, Clandestino no Chile
Terminei ontem o livro "A Aventura de Miguel Littin, Clandestino no Chile", assinado por Gabriel García Marquez (cortesia da revista Sábado, que desde há umas semanas tem "oferecido" livros de autores Prémio Nobel).
O livro, sempre "falado" na 1.ª pessoa, narra o regresso ao Chile, de Miguel Littin, um consagrado realizador e produtor chileno, que tinha sido exilado do seu País, após o golpe de Estado que colocou Augusto Pinochet no poder.
Miguel entra clandestinamente no Chile, com documentos falsos, personalidade falsa e aspecto completamente alterado de forma a não ser reconhecido (a determinada altura nem a sogra, nem a própria mãe o reconhecem...) e aí permanece cerca de seis semanas, tempo suficiente para filmar e entrevistar pessoas para um documentário de cerca de quatro horas.
Trata-se de um relato / reportagem impressionante, tanto do ponto de vista da escrita, como das emoções sentidas por Miguel Littin após algum tempo afastado da sua pátria. O medo que as pessoas tinham de Pinochet, bem como a adoração que nutriam por Allende é palpável a cada página.
Segundo vim a investigar posteriormente, o documentário "Acta General de Chile" foi lançado em 1986, foi galardoado no Festival de Veneza e fez aumentar a pressão internacional contra o regime do general ditador (Fonte: http://pt.shvoong.com/books/481994-aventura-miguel-littin-clandestino-chile/#ixzz1Q6F89Ybz).
O livro, sempre "falado" na 1.ª pessoa, narra o regresso ao Chile, de Miguel Littin, um consagrado realizador e produtor chileno, que tinha sido exilado do seu País, após o golpe de Estado que colocou Augusto Pinochet no poder.
Miguel entra clandestinamente no Chile, com documentos falsos, personalidade falsa e aspecto completamente alterado de forma a não ser reconhecido (a determinada altura nem a sogra, nem a própria mãe o reconhecem...) e aí permanece cerca de seis semanas, tempo suficiente para filmar e entrevistar pessoas para um documentário de cerca de quatro horas.
Trata-se de um relato / reportagem impressionante, tanto do ponto de vista da escrita, como das emoções sentidas por Miguel Littin após algum tempo afastado da sua pátria. O medo que as pessoas tinham de Pinochet, bem como a adoração que nutriam por Allende é palpável a cada página.
Segundo vim a investigar posteriormente, o documentário "Acta General de Chile" foi lançado em 1986, foi galardoado no Festival de Veneza e fez aumentar a pressão internacional contra o regime do general ditador (Fonte: http://pt.shvoong.com/books/481994-aventura-miguel-littin-clandestino-chile/#ixzz1Q6F89Ybz).
segunda-feira, 6 de junho de 2011
Conspiração - Dia do Juízo Final, de Sidney Sheldon
Coincidências não existem. Foi essa a conclusão que o comandante Robert Bellamy chegou quando as testemunhas de um evento muito particular iam morrendo uma a uma.
Bellamy foi contratado para descobrir o paradeiro de um grupo de passageiros de um autocarro, que assistiu à queda de um objecto que a Agência de Segurança Nacional americana pretende que fique em segredo.
A missão era simples: localizar esse grupo. Apenas e tão somente.
Essas pessoas, aparentemente, sem nada em comum foram sendo entrevistadas por Bellamy que, juntando as peças, deu por si envolvido num jogo de "gato-e-rato" com aqueles que o haviam contratado.
É um livro que sai ligeiramente dos parâmetros a Sheldon me havia habituado. Tem uma história mais fantasiosa do que o habitual - só para adiantar, envolve OVNI's e extraterrestres. Não gostei tanto como dos que li anteriormente.
Bellamy foi contratado para descobrir o paradeiro de um grupo de passageiros de um autocarro, que assistiu à queda de um objecto que a Agência de Segurança Nacional americana pretende que fique em segredo.
A missão era simples: localizar esse grupo. Apenas e tão somente.
Essas pessoas, aparentemente, sem nada em comum foram sendo entrevistadas por Bellamy que, juntando as peças, deu por si envolvido num jogo de "gato-e-rato" com aqueles que o haviam contratado.
É um livro que sai ligeiramente dos parâmetros a Sheldon me havia habituado. Tem uma história mais fantasiosa do que o habitual - só para adiantar, envolve OVNI's e extraterrestres. Não gostei tanto como dos que li anteriormente.
domingo, 5 de junho de 2011
O Vale dos Cinco Leões
Quando Jane conhece Ellis não fazia ideia que este homem pertencia aos quadros da CIA. E quando descobre, deixa-o, por se considerar traída, apesar de o amar.
Quando conhece o médico Jean-Pierre e aceita acompanhá-lo para o Afeganistão numa missão de socorro médico, também não desconfia que este é um espião do KGB e que denuncia os guerrilheiros afegãos aos militares russos.
E é este o mote do livro "O Vale dos Cinco Leões", de Ken Follett. Comprei este livro durante a Feira do Livro de Lisboa, para tentar perceber as razões pelas quais Ken Follett é o escritor "da moda".
Este livro não me deixou muiiiiittttoooo impressionada, apesar de bem escrito e bem sustentado com pormenores históricos. Talvez perca um pouco com as descrições do amor que une Jane e Ellis. Perde-se ligeiramente e, a dada altura, dei por mim a pensar se não estaria a ler qualquer coisa de Danielle Steel. Vou ter de ler "Os Pilares da Terra", para mudar a minha opinião, com certeza.
Quando conhece o médico Jean-Pierre e aceita acompanhá-lo para o Afeganistão numa missão de socorro médico, também não desconfia que este é um espião do KGB e que denuncia os guerrilheiros afegãos aos militares russos.
E é este o mote do livro "O Vale dos Cinco Leões", de Ken Follett. Comprei este livro durante a Feira do Livro de Lisboa, para tentar perceber as razões pelas quais Ken Follett é o escritor "da moda".
Este livro não me deixou muiiiiittttoooo impressionada, apesar de bem escrito e bem sustentado com pormenores históricos. Talvez perca um pouco com as descrições do amor que une Jane e Ellis. Perde-se ligeiramente e, a dada altura, dei por mim a pensar se não estaria a ler qualquer coisa de Danielle Steel. Vou ter de ler "Os Pilares da Terra", para mudar a minha opinião, com certeza.